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Miguel Hidalgo busca o título mundial de Triathlon nesta madrugada

Brasileiro 2º do ranking mundial precisa de uma combinação de resultados

Redação

18 de Out de 2025 — 2 min read

Sete grandes provas já foram realizadas em 2025, mas a grande final acontece nesta madrugada. A temporada WTCS de 2025, que começou em meados de fevereiro, se resume a uma grande Final do Campeonato em Wollongong, nesta madrugada, 19 de outubro, com o australiano local Matt Hauser no topo do ranking e grande favorito pelos pontos no ranking.

Miguel Hidalgo (BRA) e Vasco Vilaça (POR) têm sido seus perseguidores durante toda a temporada, mas uma recuperação tardia de Henry Graf (ALE) o coloca em alta e na disputa.

A classificação de 2025 explicada

A temporada WTCS deste ano consiste em 7 corridas da Série e a Final do Campeonato.
A classificação geral do WTCS é baseada nos três melhores resultados de cada atleta, mais os pontos da grande final que peso maior.
São 1.000 pontos para uma vitória na Série, com um breakdown de 12,5% por posição.
São 1250 pontos para uma vitória na Grand Final em Wollongong, e cada posição subsequente também vale -12,5%.

Hauser o grande favorito

A equação mais simples, uma vitória de Matt Hauser o tornará campeão mundial. De fato, entrar na última prova com a pontuação perfeita de 3.000 pontos após vitórias em Yokohama, Hamburgo e Riviera Francesa significa que uma medalha de qualquer cor lhe garantirá o título mundial. Ou seja, ele chegando entre os três primeiros, garante o título, independentemente de outros resultados.

Hidalgo e Vilaça na disputa

Os primeiros atletas que podem surpreender o favorito são, obviamente, Hidalgo e Vilaça, que estão na segunda e terceira posição, respectivamente. Uma vitória de Hidalgo o colocaria com 4.031 pontos, o que significa que, se Hauser terminasse em quarto lugar, o brasileiro se tornaria campeão mundial.

O mesmo pode ser dito de Vilaça. Apenas cinco pontos atrás, em terceiro, rumo a Wollongong, uma primeira vitória na categoria mais alta, e com Hauser terminando em quarto ou pior, o português número um será o campeão mundial, independentemente da colocação de Hidalgo.

Quem chegar na frente entre os dois estabelece o título na condição acima, ou a melhor colocação entre eles no ranking final.

Graf à espreita

Uma vitória e uma prata em suas duas últimas provas catapultaram o alemão Henry Graf para a disputa por um pódio na Série, e ele chega em plena forma e com a confiança fluindo. Atualmente com 2.657 pontos, um ouro nas Finais o colocaria com 3.907 pontos. Se Hauser terminasse em sexto ou pior, Hidalgo em terceiro ou pior e Vilaça também, o título mundial será do alemão - mas uma combinação de resultados muito improvável.

Um nome que não está na disputa pelo título, mas que pode ter um grande impacto, é claro, é Hayden Wilde. Tendo perdido a maior parte da temporada após um acidente de moto no Japão, ele pode não estar tão afiado na água quanto gostaria, mas pode ajudar a puxar um grupo perseguidor na moto e detonar uma sequência que pode realmente mudar a dinâmica da prova.